quarta-feira, 8 de abril de 2015

E a reportagem da SIC?

Já praticamente toda a gente fez uma referência à reportagem que passou no Jornal da Noite da SIC na passada 5ª feira, 01/04 (podem ver ou rever aqui) e, de facto, todas essas referências são justificadas.

Só tive oportunidade de ver durante o fim-de-semana, mas valeu a pena.

Valeu a pena porque a reportagem conseguiu passar uma imagem forte sobre os erros que temos vindo a cometer na nossa alimentação. Se não causou o pânico em muitos pais, pelo menos lançou a dúvida.

Pareceu-me que a reportagem ainda que sendo dirigida a toda a população, teve como principal objectivo "tocar" naqueles que são (ou serão) pais e que podem (e devem) o quanto antes, rever os seus conhecimentos sobre a alimentação que proporcionam aos seus filhos.

É crucial que cada pessoa se consciencialize do que come, dos perigos que ingere e dos benefícios que poderia ter se trocasse a maioria dos alimentos que normalmente compra, por outros, mais difíceis de escolher, mas muito melhores para a saúde.

Quando cada um de nós alterar os seus princípios alimentares, então estaremos prontos para os passar a outros. A alimentação, a alimentação saudável, a boa alimentação, as boas escolhas alimentares, têm que ser isso mesmo: um PRINCÍPIO, um VALOR a passar aos nossos filhos, sobrinhos, irmãos (avós, pais...porque não), lado a lado com a educação, bondade, tolerância... 

Penso que a SIC conseguiu atingir aqueles que viram a reportagem e que poderemos estar no caminho para um mundo melhor povoado por pessoas saudáveis.

Eu quero fazer parte dessas pessoas saudáveis, e vocês?

Boa noite :)


sexta-feira, 27 de março de 2015

Receitinhas boas...e saudáveis!!

Nestas andanças de mudar de estilo de vida e optar por uma vida mais saudável, as redes sociais dominam. Principalmente o Instagram. Para quem procura motivação e ideias aconselho a criar um perfil e começar a seguir "o pessoal do fitness". Vai ser uma grande ajuda.

Adiante. Foi através do Instagram que descobri o blog Receitas da Gi e....que pena não ter descoberto mais cedo. A Gi tem ideias fantásticas e não tem qualquer tipo de problema em partilhar tudinho na blogosfera. Foi uma agradável descoberta. Mesmo que não faça as receitas tal e qual, dá para tirar muitas ideias.

E mais, a Gi coloca informação nutricional, dá dicas, ensina-nos imensa coisa...eu já sou uma seguidora assídua e sugiro que vocês também sejam.

Já tentei reproduzir duas receitas da Gi:

Pastéis de bacalhau (que eu fiz com pescada, mas que ficaram muito bons):


Gelatina de iogurte


Ficaram com água na boca? Espreitem o blog Receitas da Gi e vão ficar "a babar" de coisinhas boas e saudáveis. Parabéns à Gi!

Boa noite ;)

quinta-feira, 26 de março de 2015

Não posso ir ao ginásio! E agora?

Curiosamente, estes tempos de crise que temos atravessado têm coincidido com um aumento do interesse da população pelo exercício físico e pela vida saudável.

No entanto, quem já frequentou (ou se informou), sabe que os ginásios são um "bocadinho" caros, e nem sempre é possível suportar uma mensalidade.

Ora, foi o meu caso. Depois de ter percebido que queria mudar o meu estilo de vida, inscrevi-me no ginásio, fui todos os dias, empenhei-me...estava mesmo a gostar daquilo. Mas não consegui continuar a pagar aquela mensalidade e, então, deixei de ir. Desleixei-me. Passei todos os meus tempos livres deitada no sofá, à espera de um milagre.

E às vezes os milagres acontecem. Demoram, mas acontecem. E a mim aconteceu-me que senti que tinha mesmo que mudar e não era o facto de não poder ir ao ginásio que me ia impedir. 

Recordei-me de um artigo que li numa famosa publicação: o jornal do Lidl, a Dica (é verdade, a Dica e o Lidl são muito interessados pela vida saudável. Leiam. Não deitem fora.), com o título "Fique em casa...e não falte aos treinos", recuperei-o e pu-lo em prática.

"Há muito para fazer (...). O objectivo é sair da casca, agitar pernas e braços, esticar cada centímetro do seu corpo e acompanhar com boa alimentação, e algumas regras bem conservadas no frigorífico".

Isto para dizer que treinar em casa não significa que tenham de ter exactamente os mesmos materiais a que temos acesso no ginásio. Claro que se quiserem e puderem, melhor. Mas basta ter um espaço livre (ou até mesmo na carpete da sala) e força de vontade, tudo o resto vem por acréscimo. E temos vários meios disponíveis e de fácil acesso que nos permitem efectuar um bom treino. 

Portanto, resolvi montar o meu pequeno ginásio. O meu pai sempre treinou em casa e então tive sorte de conseguir que ele tivesse por lá algumas coisas que já não usa. Outras já tinha. Mas volto a dizer: não é preciso muito.

Deixo-vos fotos:





Portanto, isto é o que me basta para me mexer.

Aliado a isto, podem sempre tentar fazer um treininho ao ar livre. Vão ver o quanto é vale a pena, é muito compensador. Mas isso fica para outro post.

E agora? Quem vai ficar no sofá?

Boa noite ;)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Também tenho uma opinião sobre a praxe

E como não podia deixar de ser começam a notar-se as diferenças entre estas duas irmãs. Uma das muitas é claramente o assunto PRAXE.
Ora também eu fui praxada, back in 2006! Nada de especial. Na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa a praxe resume-se, pelo menos resumia-se, a apenas um dia de "convívio", pinturas na cara, nos braços e em todo o corpo disponível, cantorias e jogos que tentam, reitero, tentam, aproximar os caloiros. O dia termina com a passagem pelo "Corredor da Morte", a atribuição de um diploma e uma cerimonia secreta cujo conteúdo não pode ser revelado.
Não sou como a minha irmã. Não adoro a praxe. Mas não me importo. Foi um dia engraçado, mas que muito dificilmente repetia.
A parte da convivência e da integração na faculdade já depende das pessoas. Eu não participei em mais nada relacionado com a praxe: nem jantares, nem baptismos, nem enterros. As pessoas que me acompanharam ao longo da faculdade e aquelas com que me relaciono hoje, não são aquelas que conheci na praxe.
Não acho que seja essencial e certas praxes são ridiculas e sem sentido nenhum e simplesmente servem para estimular o ego ao veterano que as "ordena". O caloiro que as "executa" também não deixa de ser um bocadinho parvo por se submeter.
Mas enfim, eu também já fui essa caloira submissa sob a ameaça de não poder trajar no dia da bênção das fitas...e que figuras estupidas que fiz!!

Ah! ..não tenho fotos porque naquela altura ainda não tinhamos sido atingidos por esta epidemia que nos obriga a tirar fotos a cada suspiro!

Boa noite!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Praxe

A praxe tem dado muito que falar e de repente tanta gente acha que a praxe é um bicho de sete cabeças que nos estraga, a nós caloiros, e que não traz nada de bom. É uma pena. Não consigo concordar com aqueles que acham que toda a praxe é inútil e horrenda. Não é. 
Eu fui praxada. Se me arrependo muito e desejo não ter ido? Não. Eu gostei, e muito. Nunca ninguém me fez nada de mal, nunca ninguém me obrigou a fazer nada que eu não quisesse e os veteranos são os primeiros a dizer que ninguém é obrigado a nada, e não somos. A praxe também não é uma desculpa para faltarmos às aulas, não. Vou-vos contar a minha experiência.
Fui praxada duas vezes, em duas faculdades diferentes, pertencentes a duas universidades diferentes, a praxe foi diferente.
Quando entrei na FAUL falaram-me sobre a praxe, e eu que não tenho as minhas "social skills" muito desenvolvidas, disse que sim senhora, lá estarei. Eles falaram-me de umas pinturas, umas canções, uma oportunidade de conhecer muitas pessoas, e eu fui. A praxe durou uma semana, uma semana em que não havia aulas. Dividiram-nos por grupos, pessoas de vários cursos diferentes, rapazes e raparigas, todos misturados. Se não fosse pela praxe, conhecendo-me como me conheço, não teria falado com mais de meia dúzia de pessoas na minha turma, mas não, na primeira semana de aulas já conhecia pessoas por todo o lado e ao longo do ano pudemos sempre pedir ajuda aos veteranos sobre as mais variadas coisas, e eles ajudaram. A praxe não me custou nada, custou mais à minha irmã quando cheguei a casa dela a cheirar a ovos e a ketchup, mas a mim não me doeu nada. Filmaram a praxe na FAUL e aparecemos na televisão, a minha mãe ligou-me logo "apareces na tv, apareces na tv", "Praxe Social", foi assim que lhe chamaram, fomos ao bairro social mais próximo, cantámos serenatas às pessoas que se punham às janelas, falámos com as pessoas e olhem que foi bonito, foi. 
Eu mudei de curso e isso é outra história mas neste ano lectivo pôs-se aquela pergunta "vais ser praxada outra vez?" e eu nem tive dúvida nenhuma, claro que ia ser praxada outra vez. E lá fui para a FCSH sem conhecer ninguém, tratar das minhas coisas quando me vieram falar da praxe, e eu fui, e mais uma vez (desta vez sem cheiros maus) pintaram-me a cara, aprendi canções, conheci a minha turma (porque aqui a praxe é a nível do curso) e fui a sítios que de outra forma talvez não iria. Levaram-nos à Biblioteca de Arte da Gulbenkian, ensinaram-nos a fazer o cartão da biblioteca e nenhum caloiro ficou sem saber sobre isto, sem a praxe se calhar iamos passar muito tempo sem nenhum cartão. Quando nós, no meio da praxe, andamos de metro com os veteranos e eles nos perguntam se estamos felizes e nós respondemos bem alto (não tão alto quanto eles gostariam) "sim, porra", não estamos a mentir, aquilo é divertido, acreditem. Eu não me importo muito de andar com um cordão de animais ao pescoço e com "HA" escrito na testa, não me importo nada de cantar coisas engraçadas com aqueles que agora são meus amigos. Nós divertimo-nos um bocadinho, mesmo que as pessoas olhem de lado para nós como se estivessemos a ser torturados por um bando de malucos vestidos de preto, olhem, há por ai gente de fato e gravata que faz pior, não acham? 
É verdade que acontecem coisas feias em algumas praxes, é, concordo plenamente, mas não digo que o problema seja das universidades ou da praxe em si, o problema é de uns quantos tolos que para ai andam que só têm ideias tristes que levam a situações ainda mais tristes. 
Pessoalmente, não me arrependo da praxe, diverti-me, conheci pessoas, aprendi coisas úteis e ninguém me fez mal, pelo contrário, toda a gente me fez muito muito bem.

Cartão da Praxe FAUL 2013/2014
Baptismo História da Arte FCSH 2014/2015





sábado, 21 de fevereiro de 2015

Gulbenkian

Quero falar da Gulbenkian, por duas razões: no passado ano lectivo estudei Design, e levaram-nos à Gulbenkian nas aulas de Desenho, era o jardim. Depois eu mudei de curso (isto pode ficar para outra publicação), e a praxe de História da Arte (isto também pode ficar para outra publicação) levou-nos à Gulbenkian, era a biblioteca. 
A Fundação Calouste Gulbenkian existe desde 1956, a partir dos bens de Calouste Gulbenkian, que era mecenas. A Biblioteca de Arte é muito muito boa, tem a maioria das coisas que não conseguimos encontrar e tem umas janelas com vista bonita (e é também é muito quentinha). Podem (e devem) fazer um cartão da biblioteca, que não custa nada e dá jeito. A sala de leitura está aberta das 9.30h às 19.00h, de segunda a sexta. 
O jardim é muito muito bonito, tem montes de patos e plantas diferentes, se quiserem desenhar esse tipo de coisas, é o local indicado. É um lugar agradável para descansar um bocadinho e esticar na relva ao sol. 
A Gulbenkian fica na Avenida de Berna, perto da estação de metro S. Sebastião ou Praça de Espanha ou podem chegar também de autocarro (16, 26, 31, 46, 56) .
Também tem uma esplanada que nunca experimentei mas tem um ar muito agradável! Se não vos apetece ficar em casa, vão experimentar!

http://biblarte.gulbenkian.pt/
http://www.gulbenkian.pt/Jardins/





Ginasticar